“Vá, assuma esse amor que te escolheu.
Rebaixa-te a um bem maior que ti.
Tenha a valentia amorosa de Romeu,
Seja forte com és e não vá desistir.”
Assumo esse amor, meu caro Deus,
Como missão de vida que escolhi.
Não sou alguém tão forte, mas sou eu
Alguém que sua palavra vai cumprir.
Sossega-te, desistir não é meu caminho.
Prefiro vinagre na boca à gostoso vinho,
Prefiro pedras sobre os pés à flor.
Embora amarga é minha essa vida.
Eu escolho viver assim, sofrida,
A viver sem ter no peito esse amor.
L.N.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Tarde Bela
A lua está mais bela do que fora antes,
O céu da noite vibra, está feliz.
As estrelas brilham como quem diz
“Sorria, que hoje é dia importante.”
O ar está mais puro, também condiz
Com esse ambiente estimulante.
Acompanho mostrando em meu semblante
Uma aura de menina imperatriz.
Tudo e todos parecem me mostrar
Que a vida é boa, linda e justa,
Que a dor que eu senti não vai voltar.
Tudo e todos gritam em alarde
Pra eu que tenha uma vida augusta
Pois eu já tive uma bela tarde.
L.N.
O céu da noite vibra, está feliz.
As estrelas brilham como quem diz
“Sorria, que hoje é dia importante.”
O ar está mais puro, também condiz
Com esse ambiente estimulante.
Acompanho mostrando em meu semblante
Uma aura de menina imperatriz.
Tudo e todos parecem me mostrar
Que a vida é boa, linda e justa,
Que a dor que eu senti não vai voltar.
Tudo e todos gritam em alarde
Pra eu que tenha uma vida augusta
Pois eu já tive uma bela tarde.
L.N.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Grito Mudo
Não há palavras que expresse o que sinto,
Nem soneto que condense o meu grito.
Esse verso que faço nunca foi dito
Nasceu de mim, cresceu e foi extinto.
Não há herói, qualquer que seja o mito,
Que sofreu um desgosto tão distinto.
A dor é tamanha, quase um instinto,
Nasceu de mim e ruma ao infinito.
Se escrevo é por força invisível.
Algo que vai além de mim, de tudo,
E me arrasta junto a essa dor terrível.
Ou talvez escrevo como quem chora
Para soltar ao mundo o grito mudo
Na tentativa vã de ele ir embora.
L.N.
Nem soneto que condense o meu grito.
Esse verso que faço nunca foi dito
Nasceu de mim, cresceu e foi extinto.
Não há herói, qualquer que seja o mito,
Que sofreu um desgosto tão distinto.
A dor é tamanha, quase um instinto,
Nasceu de mim e ruma ao infinito.
Se escrevo é por força invisível.
Algo que vai além de mim, de tudo,
E me arrasta junto a essa dor terrível.
Ou talvez escrevo como quem chora
Para soltar ao mundo o grito mudo
Na tentativa vã de ele ir embora.
L.N.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Minha Inconstância
Muitas vezes andei com valentia
Outras tantas, não sufoquei meu pranto.
Muitas vezes foi honroso o meu canto
Outras tantas, faltou-me cortesia.
Nessa vida, fui diabo e fui santo.
Ganhei a vida enquanto me perdia.
Dei ao mundo o que tanto me invadia,
Fui bondoso ser com hostil encanto.
Sem motivo, sou constante mudança.
Não tentem entender minha inconstância
Pois faltará empenho necessário.
Sigo apenas, conforme o tempo passa,
Meu caminho insensato e sem graça,
Porém não rendo diante do Calvário.
L.N.
Outras tantas, não sufoquei meu pranto.
Muitas vezes foi honroso o meu canto
Outras tantas, faltou-me cortesia.
Nessa vida, fui diabo e fui santo.
Ganhei a vida enquanto me perdia.
Dei ao mundo o que tanto me invadia,
Fui bondoso ser com hostil encanto.
Sem motivo, sou constante mudança.
Não tentem entender minha inconstância
Pois faltará empenho necessário.
Sigo apenas, conforme o tempo passa,
Meu caminho insensato e sem graça,
Porém não rendo diante do Calvário.
L.N.
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